quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Eu tentei, mas não deu!

Eu bem que tentei, juro. Tentei muitas vezes colocar essa idéia no meu coração. Dizer pra ele que você é o cara certo pra ficar, pra namorar, pra casar, pra ser o pai dos meus filhos. Tá, eu exagerei um pouquinho. Mas só eu sei o quanto eu me esforcei pra que meu coração disparasse quando o celular tocasse e eu visse o teu nome no visor, quando eu esperava você vir me buscar em casa pra gente jantar juntos. Eu quis imaginar nós dois juntos quando você fazia planos pro nosso futuro. Eu até pensei em procurar algum defeito em você só pra me desculpar pelo meu não-querer, mas não encontrei. Eu não encontrei uma fórmula que me fizesse ficar apaixonada, não existiu nenhum cálculo exato pra me fazer gostar de você. Seria tão bom se nosso romance fosse tão exato como a soma de 2 mais 2 ser 4. Seria tão bom se eu quisesse de verdade alguém assim como você. É, desse jeitinho, sem tirar nem pôr. Mas esse coraçãozinho bobo que vive brigando com a razão não gosta de me obedecer. Ao invés de descomplicar, ele complica. Ao invés de me fazer apaixonar, ele me desapaixona. Ao invés de me fazer suar, ele me deixar fria. Eu defino isso que nem uma mulher que não sei o nome disse num filme que não lembro qual: "Você é o cara perfeito, só não é perfeito pra mim". É assim que eu tento me desculpar pelo meu desamor, é assim que eu procuro me conformar por dar de bandeja o cara que mais valeu a pena até hoje, é assim que eu procuro não me culpar por deixar você ir assim, na minha frente e não fazer nada. Nosso caso tinha tudo pra dar certo. Mas faltava uma coisa. Uma coisa simples mas essencial pra impulsionar qualquer relacionamento. Faltava amor.

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